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Título: | Auto-herança Parapsíquica: Casuística Retrocognitiva |
Autor(es): | Schmidt, Nilsa |
Data do documento: | 2023 |
Editor: | Consecutivus |
Resumo: | Herdar o patrimônio consciencial quanto aos atributos paraperceptivos de retrovidas reflete positivamente no atual desenvolvimento parapsíquico. O presente trabalho objetiva compartilhar casuística e pesquisas pessoais no tema da auto-herança parapsíquica. Na metodologia foram utilizadas anotações de experiên- cia meditativa, informações posteriores de terceiros e análise fundamentada no paradigma consciencial. A experiência ocorreu de madrugada, em fevereiro de 1998: Levantei, sentei-me no chão, percebi acionados corono e frontochacras, abrindo-se dilatado vórtice no fronto. Nessa espécie de túnel, alongado e afunilado na ponta, alternavam-se ondas azuis, lilases e verdes, entremeadas por flashes brancos. Na expansão e retração desses feixes, instalou-se cenário e me vi alternando papéis, entre personagem e expectadora. Intuí época e local: Assíria, ano 982. Região arenosa, rústica, caverna, inscrições na parede, potes e caçarolas de barro. Uma mulher bem velha, trajando roupa de tecido rústico, pesado e sandálias trançadas nas pernas. Na hora senti ser eu; sentimentos de insatisfação e a busca do entendimento de enigmas - sinais de “fora” para integrar com os de “dentro”; revoltada por injustiça sofrida, banida do grupo, não gostam dela. Anda de um lado para o outro, resmunga; a cabeça dói. Penso: sou louca? Instantaneamente interpreto: ela está presa em rancor, pois questiona: O que me fizeram? O que eu fiz? Se acalma, já não olha “para lá” (a cidade) com raiva. Encostada na parede irregular, descansa e se prepara; é hora da morte. Pensa que será melhor, desconheço o porquê dessa certeza. Então percebo estar livre e leve, fora daquele corpo. Sensações e interpretações: busca e / ou conhecimento de pertencimento a algo maior; sentimento de ter sido incompreendida; julgada equivocadamente; dificuldade em entender o porquê; dor de cabeça e confusão mental; questiona a autorresponsabilidade; reflexões amenizam a raiva; necessidade do perdão; noção de vidas passadas, embora incipiente; lucidez de que morrer não é “acabar”. A experiência relembrou que deixar o corpo pela dessoma é diferente da projeção consciente. No ano de 2011, assistindo a tertúlia n. 1845, Empatia Traforista, chamou a atenção da autora o relato do prof. Waldo Vieira sobre retrocognição na Grécia, onde se reconhecia na personalidade que via: “Eu sabia direitinho que era eu, porque eu sabia o que ele estava pensando”. Foi a mesma sensação vivida na caverna: Eu sabia que era eu. Em janeiro de 2017, ao participar do curso Identificação da Retrossenha Pessoal, na França, a colega M. L., relatou à autora ter visto, através do parafenômeno da clarividência, uma mulher com cabeleira escura, aparência desgrenhada, sem- blante transtornado; pensenisava “louca” e associava “bruxa”. A experiência na Assíria foi imediatamente rememorada. Nesse curso, outros participantes relataram impressões parapsíquicas a respeito da autora: uma provável feiticeira, fazendo amuletos de cura e remédios naturais. Essa experiência ocorrida na França, delineou a importância da atenção à progressão dos fatos e parafatos. Com base nessa casuística, a autora levanta a hipótese de auto-herança parapsíquica de origem milenar. A naturalidade atual em lidar com as- sistências envolvendo dessomas, acompanhando conscins e consciexes na transição interdimensional, pode ser entendida como indício pessoal de auto-hereditariedade parapsíquica. |
URI: | http://reposicons.org/jspui/handle/123456789/9372 |
Aparece nas coleções: | N. 1. Ano 1 - 2023 |
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