Abstract:
Este artigo iniciou com a autopesquisa da autora, a fim de melhor entender os próprios mecanismos
intraconscienciais de funcionamento, considerando o cenário intrafamiliar ao modo de câmara de auto
e heteranálise, oportunizado de identificação de padrões grupocármicos patológicos. O trabalho intenso
para reciclar a carência afetiva, autodiagnosticada pela autora como seu nó górdio, permitiu que o trauma
geracional submergisse, abrindo novas frentes de autopesquisa. O heredograma familiar, com o histórico
mais impactante de cada membro, iniciando com os avós, a autora consegue notar a rejeição e o abandono como traumas que se tornam a repetir de geração em geração, origem da carência afetiva. A elucidação quanto a repetição da patologia do grupo fomentou a responsabilidade na autora em romper com este padrão em prol das futuras gerações que estão por vir e o compromisso com a autevolução. A conexão com a história dos pais, a compreensão quanto as dores, medos e dificuldades, libertou a autora de suas reivindicações imaturas.